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Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná homenageia magistrados do TJPR

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CONSELHO PERMANENTE DE DIREITOS HUMANOS DO PARANÁ HOMENAGEIA MAGISTRADOS DO TJPR

Premiação reconhece contribuições na defesa dos direitos humanos no Paraná, com ênfase no combate ao racismo e na superação das desigualdades raciais 

Na sexta-feira (01/11), o Conselho Permanente de Direitos Humanos do Paraná (Copedh/PR) realizou uma solenidade em homenagem a personalidades e autoridades estaduais que promovem e incentivam a defesa dos direitos humanos. Na ocasião, foram contemplados com uma Menção Honrosa a desembargadora Maria Aparecida Blanco De Lima, presidente da Comissão de Igualdade e Gênero e da Comissão de Heteroidentificação do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR), e o juiz de Direito Malcon Jackson Cummings, também membro da Comissão de Heteroidentificação do TJPR.  

Realizada na Escola de Educação em Direitos Humanos – ESEDH, em Curitiba, a cerimônia teve como objetivo reconhecer notáveis contribuições na defesa dos direitos humanos no Paraná, com ênfase no combate ao racismo e na superação das desigualdades raciais no Estado. Em seu discurso de agradecimento, a desembargadora Maria Aparecida Blanco De Lima reforçou a necessidade do compromisso das entidades governamentais na promoção da igualdade racial. “O combate ao racismo e a busca permanente pela superação das desigualdades raciais é uma responsabilidade da sociedade como um todo, e precisa estar no horizonte de atuação das instituições públicas, inclusive daquelas ligadas ao sistema de Justiça”, afirmou a magistrada.  

O juiz de Direito Malcon Jackson também discursou em agradecimento à homenagem. Em sua fala, o magistrado compartilhou a emoção de estar entre os poucos juízes negros do Paraná e o compromisso de inspirar jovens negros que sonham com a carreira da magistratura. “Não posso me esquecer que, entre aproximadamente 950 magistrados do Poder Judiciário do Estado do Paraná, nós somos mais ou menos 18 pretos. Onde eu estiver, eu tenho a certeza de que eu farei o meu melhor, não só para quebrar as barreiras do preconceito, mas para cumprir os sonhos daqueles que querem e podem estar no meu lugar. E estarão no meu lugar”, completou o juiz Malcon.